quarta-feira, 20 de maio de 2015

Como a gamificação uniu gerações diferentes de estudantes de história?

          Essa experiência é relatada por Fernado Rosário de Souza, professor de história do terceiro ano do ensino médio.
"O terceiro ano do ensino médio faz uma revisão geral do conteúdo no segundo semestre e, de maneira integrada, estuda o que aconteceu no Brasil e no mundo em uma mesma época. Por coincidência, no final de 2014, a minha filha estava no quinto ano e a professora dela me pediu socorro para falar do período imperial. No ensino de história, é usado o método espiral, com uma visão superficial no primeiro momento, mas que ainda assim vai em um nível mais alto do que a criança é capaz de assimilar, porque é sabido que uma parte será sedimentada. No decorrer da vida escolar, o assunto volta pelo menos umas três vezes: no fundamental 1 e 2 e no ensino médio. Na classe do quinto ano, os alunos estavam tendo o primeiro contato da espiral e, os do ensino médio, o último. Disse que não tinha muito como ajudar, porque achei que não conseguiria explicar o tema na mesma sintonia que fazia com os alunos do terceiro ano do ensino médio."
          Fernando então teve a ideia de montar um esquema de tutoria, fazendo com que seus alunos dessem uma aula particular aos alunos do 5º ano. Na mesma semana em uma feira educacional, ele tomou conhecimento de um aplicativo móvel chamado TinyTap (http://www.tinytap.it/), um app que permite a criação de quizzes.
          Seus alunos então utilizaram o aplicativo para criar questionários para os menores, o resultado foi considerado excelente pela professora do 5º ano e acabou apresentando o recurso tecnológico para suas colegas.

"Os alunos foram protagonistas e eu tive papel de coadjuvante, claro que sempre tentando guiá-los para que o objetivo principal não se perdesse. Eles conseguiram tomar o remo do barco e eu fiquei no convés."
Fonte: http://porvir.org/diariodeinovacoes/eles-foram-protagonistas-eu-coadjuvante/20150325

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